segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Bom dia Kalash.
Na sequência do post anterior, da autoria do colega, amigo e companheiro David Carreto (aka Senhor Protector e Condestável do cliente do serviço internet da Clix, Sonae ou do cara...) venho teorizar, como esse tal senhor, perdão, Senhor, que o homem realmente é um entendido em várias matérias (a questão da cola-tudo iluminou toda uma área do meu cérebro que eu jamais pensei que existisse), gosta de o fazer, acerca de uma questão pela qual eu me debruço desde...valá, 5m.
Pensando bem, não creio que tal problemática seja digna de discussão, por isso acho que vou apenas falar da segunda questão em que eu me interrogo há mais tempo (30s).
Pois bem, isto de ter gases é algo realmente místico. De onde vêm (depois do acordo ortográfico será veem, tal como húmido passará a ser úmido, mas isso ficará para outra altura) - perdoem-me este aparte, mas soltar um gás revela o aristóteles que há em mim- e para onde vão.
Após brevíssima pesquisa, deparei-me com duas definições que a física encontrou para classificar os ditos gases: gases reais e gases perfeitos. Meus amigos, foi precisamente esta questão que me deixou um pouco...tonto (o gás que soltei ajudou à festa). Ora bem, se gases reais existem e estão bem documentados, que dizer acerca dos gases perfeitos??? Um gás perfeito é algo impossível, simplesmente NÃO EXISTE. Muitos tentaram, todos nós certamente já fomos a andar no meio da rua com amigos quando sentimos aquela força a brotar de nós e pensamos: "É desta, vou soltar o gás perfeito, sinto-o dentro de mim. E que sorte, tenho toda a gente ao pé de mim para me aplaudirem e espalharem a mensagem, qual arcanjo gabriel anunciando à Virgem a vinda do filho do Senhor (neste caso não é o Senhor Protector e Condestável do cliente do serviço internet do Clix, Sonae ou o cara..., é mesmo o SENHOR), e quando o soltamos a única coisa que resta é a desilusão nos rostos dos amigos queridos, a humilhação e, com um pouco de sorte/azar, uma pequena mancha na cuequinha cK. Ver para crer como S. Tomé, este é o meu lema em relação ao gás perfeito.
Outras classificações encontradas na minha pesquisa acerca dos gases e tidas como distintas são: gases tóxicos e gases asfixiantes. Mais uma vez, esta taxonomia prima pela inexactidão e falha de prova empírica. Existem gases tóxicos??Existem. E existem gases asfixiantes??Existem. E são gases diferentes??São. Então têm (teem) efeitos diferentes?Não. Mas são diferentes?Sim. Mas têm (teem) efeitos diferentes?Não. Pode parecer ludibriante, mas é preciso passar uma noite no mesmo hectar que o meu progenitor macho para saber realmente o que é um gás tóxico e asfixiante ao mesmo tempo. Digamos que se o J. Robert Oppenheimer tivesse conhecimento da existência do ribatejano Senhor meu pai (não é o Senhor da clix ou do cara..., nem o senhor Senhor, mas leva S por ser alguma coisa de jeito a mim), tenho a firme convicção que o projecto não se denominaria Manhattan, mas sim Lezíria.
Após esta breve dissertação, apenas vos quero dizer a todos vós, nesta quadra tão especial e que se pauta pela entrega aos outros: dêm gases aos vossos amigos e familiares, conhecidos e desconhecidos. Soltem gases até aos sem abrigo, verão que darão um odor especial à vida de alguém.
Obrigado
RCaturra, do seu período gasoso.
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