terça-feira, 11 de março de 2008

Il était une fois la vie

Estou doente, neste preciso momento está a acontecer dentro de mim uma guerra que não fica nada atrás da 2ª Guerra Mundial. A ver:
Tudo começou com vários sinais - os germes andavam à minha volta, por aí, e eu estúpido armado em Chamberlain, deixei-os estar pois pensava que não se tornariam hostis. Mas os gajos atacaram-me, e de surpresa. Os meus linfócitos e leucócitos debandaram como polacos.
Depois de alguns dias de estrondosas derrotas (perdi os meus pulmões para esses malvados e tive que criar um governo fantoche para a zona sul), a reviravolta começou. Cometeram o erro de atacar a minha sanidade mental e com isso ganhei um aliado de peso, pois é, o antibiótico teve que entrar em acção. Qual desembarque na Normandia, aquele medicamento que detesta os bióticos entrou em acção e começou logo a dizimá-los.
As coisas parecem estar a correr melhor neste momento. Penso que estou perto de Berlim, pelo que isto deverá acabar em breve.
Quanto à guerra no Pacífico, bem, isso é outra história, mas espero não ser preciso mandar bombas atómicas, é que não gosto muito dessas coisas.
Se não perceberam nada do que eu disse não liguem, é que nem tenho a certeza se estou a escrever um post ou apenas a delirar com a febre...
Para perceberem melhor, deve ter sido mais ou menos isto:

2 comentários:

Joao Pereira Rocha disse...

Que bonita analogia!Gostei muito, e o texto saiu valorizado com essa evocação ao desenhos animados do imaginário infantil da geração dos 80...

era capaz de papar aquilo outra vez!Alguém me arranja a série?

quental disse...

la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie la vie